quinta-feira, 18 de maio de 2017

Clementina & a flor de jacarandá!

São onze da noite deste dia 18 de maio de 2017. Há uns dias, recebi uma carta e graças a ela, a inspiração parece ter voltado. Tenho sonhado todos os dias com as palavras que vos vou escrever, mas nenhum texto me soa suficientemente bem para ser publicado aqui. Hoje, pedi ajuda a todas personagens com vida que a minha imaginação contém. Convidei-as para virem comemorar o segundo aniversário deste blog, tão faminto, ultimamente. Pediram-me para trazer uma amiga e eu, louca, aceitei. Disse que se chamava Clementina e que era possuidora de uma condição psíquica única no mundo. Depois, sem que Deus esperasse, entrou dentro de mim e explicou-me que era capaz de ter inspiração a qualquer hora do dia, todos os dias. Ao ouvir isto sorri. Pedi-lhe que vivesse para sempre na minha mente, mas recusou. Tinha de partir para espalhar a mensagem. Deixou-me um conselho: "procura a motivação, no entanto, tem sempre em atenção que o seu efeito tem uma duração igual à do duche. Não é eterna e deves procurá-la diariamente, só ela te trará inspiração". No final entregou-me um envelope que, dentro, tinha um bilhete assinado por todas as criaturas da minha imaginação e uma flor de jacarandá seca (linda de morrer)!
Parabéns a todos os queridos leitores deste blog! 





































domingo, 26 de março de 2017

VOLUNTÁRIA E FELIZ.

Sempre preferi o sabor amargo do café ao suave e floral gosto do tão célebre chazinho. Nunca me habituei a pajama-days e, desde pequena que, ficar em casa mais de 12 horas seguidas se revela um suplício.
Nunca gostei de passar metade do dia a dormir. Quando o faço, para além de ficar com olheiras de urso panda, o mau-humor apodera-se de mim, já que a sensação de desperdício de tempo é mais que muita. Acredito que estou neste mundo por alguma razão e que a minha missão é ser voz-ativa, é lutar. Combater a estranheza sentida pela sociedade quando um indivíduo com deficiência se diz voluntário, por exemplo. O que há de tão estranho no facto de uma pessoa querer fazer o bem? É a ajudar que tornamos a Humanidade melhor!

Há que ser feliz, mostrar cara alegre a cada: "tão querida, é mal empregada"  e, soltar uma gargalhada bem grande porque, afinal, estamos de bem com a vida, não é verdade?
Nunca gostei de olhares penosos nem da palavra "resiliência", sobretudo se esta me for dirigida. E porquê? Porque eu não tive a capacidade de me adaptar a nenhuma adversidade. Eu sempre me conheci assim e, por isso, sempre fui (muito!) feliz com a minha condição. Se tivesse de me definir numa frase diria: " corro feliz sobre rodas". Sinto-me grata por aquilo que sou hoje mas não esqueço que posso melhorar quem sou a cada passo, correndo a vida de um lado ao outro (mesmo que seja sobre rodas)!

domingo, 19 de março de 2017

Úrsula & Eu.


Escrevo sobre esta mesa de madeira, de rosto iluminado pelos leves e amenos raios de sol que nele batem. Procuro na minha imaginação as personagens que parecem estar escondidas por detrás de um muro impossível de atravessar. Fugiram todas porque nenhuma delas tem histórias para contar e, hoje, incumbiram-me de o fazer. Ultimamente tem sido assim, para ser honesta. Não me deixam inventá-las. Não querem que continue as suas histórias e, portanto, eu só posso ser eu.

Mas, afinal, quem sou eu? Uma criatura estranha... alguém a quem uma simples brisa lembra uma rapariga de cabelos cor-de-mar. Se ouvir o canto dos passarinhos, ponho essa miúda a ler e a sua expressão facial passa a estar marcada por uns óculos de massa bem escuros, quase tão escuros como a noite. Foram os únicos que gostou verdadeiramente, segundo o que me contou. A seguir, o meu pensamento pede-me que comece a chamá-la Úrsula. Depois, ela despede-se mim, desvia a mesa de madeira e os  raios de sol leves e amenos fogem. O meu rosto deixa de estar iluminado e eu dou conta de que a minha história se confunde com as das personagens porque, afinal, eu sou a idiota que as inventa quase todos os dias.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

A minha corrida.

Todos os dias caminho sobre rodas. Todos os dias corro por entre multidões que se vão desviando para evitar um possível acidente. Gosto de sentir o ar a bater-me na cara. Adoro o calor que o esforço me faz sentir e que dá imenso jeito nestes dias de frio. Sinto um arrepio tão bom quando olho para baixo e vejo que a minha rapidez faz o pequeno veículo tremer! Vou parando. Nunca tive força nas pernas e, por esse motivo, a resistência é pouca. Mas, apesar do pouco tempo que o meu corpo aguenta, fico feliz. É difícil fazer 500m sem me cansar e, como devem calcular, é impossível pensar sequer num simples quilómetro. Se me importo? Não, nada mesmo. Para ser sincera, até prefiro assim. Sinto que saboreio muito mais aquela curta distância. É como o último quadrado de uma tablete de chocolate, come-se muito mais lentamente.

Hoje deixo-vos com este pequeno pensamento. A vida é tão boa que, cada vez que sinto os meus pés a pisar o chão, sou capaz de organizar todas as minhas ideias e perceber o quão sortuda sou por ter umas rodinhas que me ajudam a percorrer todo este grande Caminho.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

DESAFIO

Tenho pensado bastante sobre o futuro deste cantinho, tenho tido dúvidas, tem-me apetecido parar. Chego à conclusão de que ultimamente vos tenho deixado com promessas vazias que, por mais que queira, não consigo cumprir. Já vos expliquei que a inspiração não é algo que possa aparecer se carregarmos num botão e, infelizmente, também não está à venda em farmácias e dietéticas. Mas, por outro lado, também sei que a posso treinar, como se fosse o meu animal de estimação... vai dar trabalho, há até uma possibilidade "remota" de desesperar, no entanto, garanto-vos que não vou desistir! E este, prometo (sei que as minhas promessas não têm muito valor neste momento... ainda assim, tentem acreditar em mim!), será o último post em vos peço desculpa por ausências prolongadas. A partir de hoje, independentemente do tempo que este blogue estiver inativo, gostava de poder voltar apenas com novidades. Sinto que o meu gosto pela escrita é um boomerang, vai e vem, e não quero que todos os textos contidos neste pequeno espaço virem projetos inacabados, entendem? Queria mesmo que desta vez resultasse, por isso, vou precisar da vossa ajuda para resolver este bloqueio de ideias, para fazer uma viragem: acham que conseguem, sem brincadeiras, sugerir-me um tema para o próximo post? Pode ser que, em equipa, resolvamos este problema porque conversa puxa conversa, palavra puxa palavra, tema puxa tema e, vocês já sabem, texto puxa texto. 

PS: nunca fui supersticiosa mas, não deixa de ser irónico, o facto de me ter dado para isto numa sexta-feira 13.😂😂😂

Muito obrigada por tudo, mesmo! Um bom ano a todos. Até à próxima,
Cuca.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Deixem-me relembrar-vos que patriotismo é orgulho e não é, nem nunca foi ETNOCENTRISMO!

É quarta-feira, não tenho aulas e acabei ontem a primeira ronda de testes. Deitei-me tarde porque sabia que hoje podia aproveitar para descansar mais um bocado e, às 8:40, acordei nervosa. Lembrei-me que, enquanto meio mundo havia aproveitado para fechar os olhos, o futuro do mundo inteiro tinha sido já decidido pelo povo americano. Levantei-me, peguei no telemóvel, fiz scroll nas redes socias e pesquisei, abreviadamente, duas pequenas palavras: “eleições EUA”. Automática e involuntariamente, gritei um “NÃO” (com letras maiúsculas propositadamente… foi mesmo muito alto!) e liguei à minha mãe, que já tinha saído para trabalhar, na esperança de que me dissesse que os dados que antes tinha visto eram falsos. Mas não! Donald Trump foi, de facto, escolhido como novo líder mundial.  Entristece-me e preocupa-me a maneira como isto tudo acabou ou, aliás, como vai começar. O Mundo pode desligar todas as suas luzes porque serão quatro anos de escuridão, de retrocesso.
PS: sublinhe-se que nunca considerei Hillary Clinton uma boa candidata mas, a verdade é que era ela quem representava uma ténue luz ao fundo do túnel. O que é que aconteceu a todo este tempo em que a Humanidade lutou para dizer que não racismo? Foi, subitamente, esquecido? Deixem-me relembrar-vos que patriotismo é orgulho e não é, nem nunca foi ETNOCENTRISMO!

domingo, 23 de outubro de 2016

De volta!

Dois meses passados desde a última vez que aqui escrevi. Para ser sincera, a inspiração não tem feito parte dos meus dias e, como sabem, nunca quis que o blogue virasse uma obrigação. Cada vez que abria a folha de publicação para vos dar notícias, desapareciam as ideias... Senti que tinha de parar por um tempo, só não sabia exatamente por quanto...
Adiante.. estou de volta, mas voltei diferente! Pensei muito, tenho necessidade de mudar, de ser mais séria, de vos mostrar aquilo que penso. É como se alguns dos textos que aqui postei já não fizessem sentido, de tão levianos que são.
A partir de hoje, o blogue mudou. Garanto-vos que vou fazer o meu melhor para o tornar num espaço  mais agradável, onde eu própria possa escrever COM AMOR, um sítio menos eu, mais nós.
 Fiquem atentos, porque em breve teremos novidades! ❤️

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